Já faz alguns dias que a Jornada Mundial da Juventude chegou ao fim. Neste domingo passado(28.07), foi a última missa da jornada – A missa de envio – que marcou com as mensagens de paz, missão, esperança, amor cristão pregado pelos fieis.Além disso, as manifestações presente nesses dias.E desde o primeiro dia, tinha noticias sobre protestos e vozes e beijos ecoando pelas ruas.
Dizem que os direitos de alguns começam quando os direitos de outros são pausados. E ultimamente todos gritam seus direitos, ao mesmo tempo. Em uma avenida marcham com os terços na mão, na outra quebram as imagens de barro feitas para devoção… Somos “tão evoluídos” socialmente, se fala tanto em respeito e por onde andará o comportamento justo com relação a diversidade cultural e opcional?
Tantos dizem que os cristãos são intolerantes e preconceituosos com a prática homossexual, que não sabemos lidar com aquilo que é diferente as práticas tidas como corretas.
“Jesus não nos trata como escravos, mas como homens livres, amigos, como irmãos; e não somente nos envia, mas nos acompanha, está sempre junto de nós nesta missão de amor.” ¹
Um dos ramos teológicos para explicar a salvação é o Arminianismo. Onde o ser humano é que escolhe seguir a Deus ou não. Sendo arminios, tem o direito de crer e não crer. Existe conversa entre os extremos, nem sempre ateus ou agnósticos vão quebrar e queimar os sacros e nem toda população que se autodenomina cristã, e se realmente for cristã, de forma alguma desejará fazer um holocausto com os LGBTs.
Antes de acreditar ou não. Devemos honrar a massa cinzenta e branca que preenche o cerébro. Devemos pensar, que dialogar e trocar ideias diferentes, é crescer culturamente. É um direito de sociedade em evolução, ou melhor, em revolução de mente.
Eu exerço o direito de crer e mantenho diálogo aberto com quem decidiu não crer, e você?
¹ Trecho da Homilía do Papa Francisco