Devaneio

A porta bateu, ele entrou em casa.
Ela saiu de casa, a porta bateu.

A eternidade do agora

O tempo marcou as pessoas
Marcou o olhar
Olhar do silêncio.

A vida guiou os caminhos, o universo não conspirou a favor que as ruas por onde seus pés marcaram os passos terminassem na mesma encruzilhada. O café não era o mesmo, os pensamentos diferiam por causa do céu que encobria os dois. Noite. Céu Iluminado. Estavam distantes, porém, perto… Tão perto, que deixavam um espaço permitindo que as forças que sustentam as estrelas, sustentassem os pensamentos que se entrelaçavam como raios de luz que convergem em cores, clareando distâncias.

A ponte que não atravessava nenhum rio, passava por cima dos trilhos de uma estrada dos sem rumo. Atravessaram a ponte, olharam-se. Inspiração. Respiração. Os sorrisos conversaram pelas palavras, os olhos finalmente chegaram a mesma encruzilhada, o café desta vez se tornou o mesmo, o céu era noite mas iluminado pela lua e a distância continuava erguida pelas forças que continuavam a reger os corpos celestes.

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